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Campo Grande e região debateu o Plano Estratégico da Cidade
A Secretaria Municipal de Relações Institucionais (SMRI), a Subsecretaria de Planejamento e Gestão Governamental e as Superintendências Regionais de Campo Grande, Santa Cruz e Guaratiba realizaram, na noite de quinta-feira (24/08), no Teatro Arthur Azevedo, mais uma audiência pública para debater o “Plano Estratégico 2020: mais solidário e mais humano”. Cerca de 200 pessoas, entre lideranças comunitárias e servidores das regiões envolvidas debateram por três horas melhorias efetivas para as áreas, contribuindo assim para a versão final do Planejamento Estratégico da cidade, que irá definir as ações e os projetos prioritários do governo municipal para os próximos anos.
Foram debatidos temas como transporte e mobilidade, geração de empregos, um novo hospital Rocha Faria para atender a crescente demanda, a descentralização do Hemorio com a criação de postos municipais de coleta de sangue, áreas de lazer para a Zona Oeste, cultura e saneamento básico – principal demanda da reunião.
Para o superintendente Jorge Amaral, a descentralização da discussão propiciou a abertura do debate para demandas regionais importantes, que poderão dar origem a novos projetos:
– Foi um debate produtivo e tudo o que foi dito de plausível nessa reunião pode vir a fortalecer o plano estratégico. Esse era o intuito: dar voz aos moradores.
Segundo o coordenador de Planejamento da prefeitura, Daniel Mancebo, que apresentou uma versão do plano voltado para a Zona Oeste, a presença de demandas mais imediatas também foi relevante, porque irão compor os planos regionais, que levam em conta a especificidade de cada bairro.
– Projetos mais amplos vão nos ajudar a nortear o Plano Estratégico, mas as questões pontuais, específicas e mais urgentes, ajudarão a construir um plano mais singular para cada região – disse.
Lotado na diretoria da Associação Comercial e Industrial de Campo Grande, José Luiz Dutra participou do encontro e abordou o tema empregabilidade.
– Nossas indústrias empregam pessoas de outros estados, mas não empregam nossos moradores. Uma ação voltada para geração de emprego em nosso território evitaria o deslocamento para áreas distantes e contribuiria para a mobilidade – pleiteou.
Outras lideranças locais criticaram a ordem do evento que em certos momentos perdeu o foco.” Achamos que perdemos a oportunidade de influenciar efetivamente na construção do Plano Estratégico” incluindo nossas principais demandas”, disseram.